BOM DIA.
Exatamente no dia 26 de fevereiro acontecia o anúncio do primeiro caso positivo do coronavírus no Brasil. Na China, descobriu-se em dezembro de 2019 e que na verdade teria se manifestado em novembro. Em janeiro, já tinha casos positivos não só em Hubei (província da China com 60 milhões de habitantes), mas na Europa (França, primeiramente), Japão, Coréia e também nos Estados Unidos. Na Itália, a primeira confirmação aconteceu em 6 de fevereiro. O carnaval no Brasil, começou nos dia 14 de fevereiro, dependendo da cidade ou região, lembrando dos grandes desfiles entre os dias 21 e 23, terminando pra valer na madrugada do dia 26. Mas, a folia só cessou mesmo nos dias 29 e 30. Prestaram atenção nas datas? Alguém, na época, se manifestou aqui no Brasil? Imagina! Nem pensar. Milhões e milhões de turistas, de inúmeras partes do mundo, movimentando milhões e milhões de reais, dólares e euros. E, a televisão que fatura alto com o carnaval como o futebol e outros eventos? Questionou-se o perigo em algum momento? Aliás, na época, várias emissoras de televisão estavam ao vivo em Salvador, Recife, no sambódromo da capital paulista e em outras capitais. Algum governante lembrou do risco? E, agora? Existe culpado ou culpados? Um bom dia para você.
O QUE
ELES DIZEM
“O MOMENTO QUE VIVEMOS PODE ATÉ PROVOCAR UMA REFORMULAÇÃO GLOBAL NA ESTRUTURA DO FUTEBOL MUNDIAL. TALVEZ COM MENOS CAMPEONATOS E JOGOS”.
Gianni Infantino. (Presidente da FIFA).
DESTAQUES
Câmara Federal aprovou na noite de ontem (13), socorro emergencial de 89,6 bilhões de reais para socorrer estados e municípios, Ministro Paulo Guedes vai pedir para o Presidente Jair Bolsonaro vetar.
Sedema avisa que concluiu o trabalho de implantação do novo projeto paisagístico na praça José Bonifácio. Nos 21 canteiros foram plantadas.
Vacina contra a gripe para idosos: prazo termina amanhã, quarta, dia 15.
UPA de Vila Cristina recebeu ontem (13), o gerador de energia: equipamento com 375 KVA.
No Shopping Piracicaba, com Sistema Drive Thru, a Secretaria de Saúde vacinou 1.311 pessoas no último sábado (11).
Por conta da Covid-19, um milhão de brasileiros já perderam o emprego ou tiveram salários reduzidos.
A partir de quinta, dia 16, a segunda etapa da vacina contra a gripe em Piracicaba. Ela vai atender profissionais das forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos; caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo, portuários e portadores de doenças crônicas não transmissíveis.
Ministro Luiz Henrique Mandetta, ontem (13), pela segunda vez não participou da coletiva diária do Ministério da Saúde.
Organização Mundial da Saúde pede cuidado com o fim da quarentena. Avisa que o coronavírus é dez vezes mais mortal que o H1N1.
Música brasileira perdeu Moraes Moreira. Ele começou com os Novos Baianos e depois decidiu seguir carreira solo. O cantor e compositor faleceu aos 72 anos.
OLHO NO OLHO
Algumas coisas são difíceis de entender. Todos nós sabemos das relações nada amistosas entre Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta. A verdade, é que o Presidente da República só não o demite para não contrariar seus ministros, assessores e conselheiros mais chegados, que o alertam sobre vários riscos. O Ministro da Saúde por sua vez, dizendo que não abandona paciente e, naturalmente com muito apoio, até do Congresso Nacional, deve se considerar seguro no cargo. Dizem que ele lamenta, reclama, desabafa, colocando a situação como desconfortável e estranha. Mas, eis que de repente, o comandante da saúde resolve dar entrevista, cujo conteúdo contraria totalmente o seu chefe. E, pior: na emissora que ele aponta como a sua pior inimiga. Como entender? Muitas podem ser as conclusões. Uma delas: o ministro provoca colocando o presidente contra a parede, naturalmente forçando uma demissão. Ministros militares já se pronunciaram ontem (13) e deixam claro a reprovação, considerando a atitude de Mandetta uma traição e covardia. Virou novela. Com enormes chances de um fim conturbado. Para analistas não vai demorar.
SERVIÇO
PONTO FINAL
São muitas, inúmeras as graves consequências da pandemia Covid-19. E, no momento, ainda é impossível avaliar o tamanho. Empresas fechando, desemprego, PIB despencando, enfim, teremos, ninguém sabe exatamente quando, um quadro assustador mostrando a economia brasileira e mundial. Recuperação, retomada, reconstrução, tudo totalmente imprevisível. Segmentos e mais segmentos se debruçam em cima de números para tentar entender e resolver. Comércio, indústria, imóveis, esporte, em especial o futebol, aviação, telecomunicações, turismo, a lista dos afetados é imensa. O entretenimento não é diferente. Para se ter uma ideia do drama, a Associação Brasileira do Promotores de Evento apresenta dados impressionantes: 300 mil eventos (no mínimo) deixarão de ser realizados; 92% das empresas do setor já acusaram o impacto; 290 milhões de reais é estimada como perda inicial; 527 dos eventos já foram oficialmente cancelados; perda de no mínimo 90 bilhões de reais somando as 60 mil empresas filiadas, e perto de 600 mil demissões. No total, segundo a Abrape, os seus associados empregam 21 mil profissionais direto, sendo que cada uma dessas ocupações formais gera outros 32 postos de trabalhos indiretos para artistas, freelancers e micro empreendedores individuais. O setor já aciona advogados e prepara pauta inédita para enfrentamento da crise. Vai pedir isenção fiscal de impostos, e carência de 180 dias parta os tributos que estão sendo pagos ou parcelados, oriundos dos acordos pregressos. Outro problema é a devolução de ingressos já comprados. Quer ainda a regulamentação de regime temporário extraordinário simplificado para a suspensão do trabalho por falta de recursos financeiros para as empresas que apresentem juma queda de receita igual ou maior do que 30%.
VOLTO AMANHÃ.
ATÉ LÁ.