O futebol ensaiando para voltar: com dúvidas e precauções

BOM DIA.

Todos nós sabemos que a morte é inevitável. Só Deus sabe a nossa hora e, o melhor a fazer, é estar preparado espiritualmente depois de uma vida com possíveis prevenções quanto a saúde. Mas, o adeus dói. Pior se acontecer de forma inesperada, como aconteceu com o Rui (Souza Junior). Não desfrutamos totalmente da sua amizade, mas imaginamos a dor da sua família, dos colegas de trabalho e dos amigos. De imediato, não entendemos e só existe espaço para a tristeza. Quanta gente especial vai embora e deixa uma saudade imensa, além da sensação de que poderíamos aproveitar bem mais a convivência durante a passagem e permanência por aqui. Mas, Deus que sempre acerta no que faz, conforte a todos e reserve um lugar bom e gostoso lá em cima para quem aqui termina sua missão. Um bom dia para você.

O QUE
ELES DIZEM

Foto: Fábio H. Mendes/ Folhapress

“FIQUE EM CASA. ACHO CERTO. PORÉM, MUITO FÁCIL E SIMPLES PARA QUEM TEM ESTRUTURA. E, QUEM NÃO TEM O QUE COMER EM CASA? VAI ROUBAR?

Sérgio Reis (Cantor em entrevista a Mônica Bergamo/Folha de S. Paulo).

FIQUE SABENDO

Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings, dos 577 existentes, apenas 81 estão abertos. Outra fonte fala em 88 funcionando, a maioria em Santa Catarina (24), Paraná (18) e Rio Grande do Sul (14). Prejuízo já chega a 30 bilhões de reais. Por conta de decreto estadual, em São Paulo, todos permanecem fechados. Cerca de 79% dos lojistas falam em dificuldades para obter crédito e 52% afirmam precisarem de ajuda urgente para fazer frente aos compromissos. Existe perigo eminente de falência para  15%, muitos já antecipando que vão encerrar suas atividades. Lojistas que estão com lojas abertas, dizem que, em média, faturamento caiu 90%. Com mais de 100 mil lojas pelo Brasil, os shoppings empregam 1,5 milhão de pessoas.

FOTO
DA SEMANA

Foto: Felipe Ferreira / CCS

Foi concluída a cobertura do novo Terminal do Piracicamirim que deve ser inaugurado em agosto. Investimento de 5 milhões, 330 mil reais, com plataforma (coberta) de 1.347,00 metros quadrados para receber 12 ônibus. Área total: 513,00 metros quadrados.

PERGUNTAR NÃO OFENDE

Como será o mundo depois da pandemia?  A humanidade será capaz de entender o aviso?

PONTO FINAL

A Alemanha deu o pontapé inicial para a volta. Olhos do mundo se voltaram para lá, conferindo comportamento e reações. Foi bem mais fácil do que o esperado, pois os jogadores até comemoraram. Pelo menos aparentemente. Contudo, em cada cabeça uma sentença e o receio nestas alturas é normal diante de tanta surpresa e mistério. Antes da bola começar a rolar, existe um longo caminho pela frente, de organização, envolvendo logística e preparação. Para os gestores, a preocupação com as viagens, hotéis, aeroportos, refeições, etc. Envolvendo diretamente o elenco, inúmeros afazeres envolvendo a equipe de apoio formada por profissionais de várias áreas da saúde, além da parte técnica e tática. Preocupação não só com o ambiente do clube, mas também com os familiares. Tomando por base que o futebol é como sempre foi um esporte de contato, como evitar situações conhecidas como o cumprimento com as mãos e os abraços nas comemorações? E, as barreiras no momento das cobranças de faltas, mais as aglomerações quando dos escanteios? Esquece-se tudo e enfrenta, ou cria-se uma situação atípica para uma nova realidade? Na Europa são muitos os atletas que resistem uma volta prematura e por motivos óbvios. Se na Europa (também nos Estados Unidos) ainda a Covid-19 se faz presente, embora em queda na maioria dos países (caso da Ásia), situação diferente vive a América do Sul, com a doença no seu auge, lembrando o Brasil. A CBF pensa em recomeçar as atividades no final de julho ou começo de agosto. A Commebol ainda não definiu como agir, vendo seu calendário totalmente comprometido. O que fazer em relação a Libertadores da América? E, as eliminatórias da Copa do Mundo? As federações até podem reiniciar com mais facilidade (não tranquilidade), porém, a CBF discute junto a médicos, as viagens com passagens por aeroportos, lembrando que o Brasil é uma nação continental. Um detalhe muito pensado e discutido: os testes nos clubes, que precisariam ser diários envolvendo dezenas de pessoas, de várias áreas, e depois de cada jogo ou viagem. Como a doença é desconhecida, surpreendente e perigosa, todo dia é possível uma nova providência.  

VOLTO SEGUNDA.

BOM FINAL DE SEMANA.

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