Usinas também não escapam das consequências da crise

BOM DIA.

Estávamos devendo. Estamos pagando. Muito obrigado a dezenas de amigos, leitores, simpatizantes, conhecidos, que lembraram de nos enviar um recado (ou cumprimento) por conta dos três anos do nosso BLOG. Sinceramente não esperávamos, mas confessamos nossa alegria.  Existe um detalhe que fazemos questão de registrar e principalmente por causa dessa nossa época de tanta intolerância: manifestações de pessoas que admiramos da direita, esquerda, católica, evangélica, de todos os times (ou clubes) enfim, de todas origens. Encaramos como um reconhecimento a uma preocupação que temos: a de praticar um jornalismo ético, respeitando toda e qualquer opinião, exercendo o pleno e indiscutível direito de liberdade. Muitos (talvez a maioria) enchem a boca para falar em democracia, aliás, uma palavra doce e bonita, contudo, poucos demostram vontade ou capacidade para exercê-la. É evidente que existem (e muitas) divergências (ponto de vista), contudo, nunca, jamais, elas podem se mostrar agressivas. Nossa gratidão a amigos ou simples conhecidos, das mais diferentes ideologias e gostos, que temos a honra de desfrutar de uma amizade respeitosa. Saber viver não tem segredo, porém requer a necessidade um “um” coração, além de equilíbrio, aliás, em nossa modesta opinião, a mais importante “credencia” do jornalista. Um ótimo dia para você.

O QUE
ELAS DIZEM

Foto: Common

“O PAGAMENTO DA DÍVIDA EXTERNA, SE PRECISO, DEVE SER SUSPENSO. AGORA É HORA DE GASTAR TUDO O QUE FOR PRECSO PARA SALVAR VIDAS. A RECESSÃO QUE SE AVIZINHA É FORA DO PADRÃO”.

Carmen Reinhart (Economista e professora de Harvard).

OLHO NO OLHO

Se tem uma coisa que brasileiro/a (ou a humanidade) gosta, é de eleger culpado (a). Sempre. Por qualquer coisa. Não existe a mínima preocupação com a razão ou bom senso. O cidadão (ã) sente necessidade de atacar, não se importando com limites ou consequências. Nenhuma preocupação, mesmo que se configure oportunismo. O importante é aproveitar, se beneficiar. Pode prestar atenção: quem mais ataca, é quem menos ajuda. Fácil destruir, pois construir dá trabalho, requer qualidades. Essa situação deve agora, aflorar. Muitos pré-candidatos (ou candidatos) vão procurar pelo no ovo.   

FOTO
DA SEMANA

Foto: Eleni Destro / CCS

Importante obra viária em Piracicaba: o alargamento da avenida Jaime Pereira, no entroncamento com a avenida Dr. Paulo de Moraes (birro Castelinho). O trecho terá quatro faixas facilitará o trânsito de principalmente nos horários de pico.

PERGUNTAR
NÃO OFENDE

UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA DEVE SERVIR O PAÍS OU ATENDER INTERESSES PARTIDÁRIOS E PESSOAIS?

PONTO FINAL

Igual a pandemia, a crise econômica não escolhe suas vítimas. Para muitos, usina (ou usineiro) é sinônimo de riqueza, mas parece não ser bem assim. Produtoras de etanol e açúcar que já enfrentavam dificuldades, observam o quadro se agravar com a forte queda do valor do petróleo e em seguida, a chegada da Covid-19. Até fevereiro, as usinas sem mostravam tranquilas conseguindo certo equilíbrio principalmente diante dos preços competitivos do açúcar e do álcool. Contudo, de repente, tudo mudou, tal qual o cenário do planeta surpreendido com a doença sanitária. Fala-se no fechamento de pelo menos um quarto de usinas no Brasil, com a maioria na região centro oeste. São três centenas de usinas esparramadas pelo país e sofrem principalmente aquelas que só possuem destilarias. São oito dezenas. Cerca de 104 usinas estão em recuperação judicial e, agora, muitas garantem que se, o governo não ajudar com uma linha de financiamento, principalmente visando a estocagem do etanol, as consequências são imprevisíveis, com chances de muitas fecharem as portas. O segmento que tem um faturamento de 100 bilhões de reais, apresenta uma dívida da ordem de 88 bilhões. Usineiros que viram a partir do final de abril e começo de maio, a cotação do álcool caindo de R$ 2,00 para R$ 1,30 o litro (valor líquido), além da demanda apresentar queda superior a 50%, assinalam com providências  pontuais por parte do governo federal, por exemplo,  reajuste do Cide (tributo cobrado sobre a venda da gasolina), mais a suspensão temporária da cobrança do PIS e Cofins sobre o etanol hidratado. Buscar solução para enfrentar a queda da demanda e baixa nos preços do etanol é uma medida que requer urgência. Do contrário, tudo poderá acontecer.

VOLTO AMANHÃ.

ATÉ LÁ.

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