BOM DIA.
Ontem (21), foi dia de relembrar o tricampeonato mundial do futebol brasileiro. E, até hoje, 50 anos depois, impossível não se emocionar com aquele time extraordinário. Difícil apontar, com certeza, quem foi o melhor ou o mais importante na inesquecível Copa do Mundo do México. Fica mais fácil dizer, muito obrigado a Félix, Carlos Alberto, Brito, Wilson Piazza, Everaldo, Clodoaldo, Gerson, Jairzinho, Tostão, Pelé, Rivelino, e logicamente ao grande Mário Jorge Lobo Zagallo. Muitos outros, com razão, podem ser lembrados para no México se chegar, como João Saldanha. Não questionamos a vontade ou intenção de quem quer lembrar a ditadura dos anos 60 e 70, contudo, não temos dúvida alguma em dizer que vivemos (ao lado de dezenas de colegas e amigos), uma infância e adolescência encantadora. Tudo no ritmo do Botafogo de Garrincha ou Palmeiras de Julinho, dos geniais Beatles e da Jovem Guarda de Roberto Carlos. Como esquecer as brincadeiras e lazer no Regatas (rua do Porto) ou na quadra, campo e piscina no Colégio Piracicabano? As festas juninas, brincadeiras dançantes, ótimos e mágicos filmes com atores e atrizes que viravam ídolos tal qual no futebol. Quem preferia ficar na Praça José Bonifácio, via as meninas “quadrar” (passear ou contornar), elas que estudavam no Barão, Morais Barros, Prudente, Francisca Elisa, José Romão, Assunção, Sud, Jorge Coury, Jerônimo Gallo ou qualquer outra escola da época, todas de qualidade, com professores que depois fizeram história também no ensino particular. Jerônimo Gallo: quanta saudade dos mestres e colegas. Uma geração que está partindo, porém, com a certeza, de quem realmente viveu sabendo valorizar a vida. Um bom dia para você.
O QUE ELES DIZEM
“Os alunos do futuro terão cada vez mais voz na construção do próprio conhecimento. Tijolo por tijolo, disciplina por disciplina e não ditada por instituições”.
Frederic Litto (Professor e presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância, avaliando o futuro do ensino em universidade para a Folha de S. Paulo).
OLHO NO OLHO
A MP 984/2020 assinada pelo Presidente da República Jair Bolsonaro, alterando regras atuais (Lei Pelé) com validade até 31 de dezembro próximo e dividindo opiniões. Normal. Nem poderia ser diferente. O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia já sinalizou que o assunto é complexo e garante que os deputados, antes de votar, deverão ouvir clubes e jogadores. Afinal, a MP mexe não só com direitos de transmissão, como nos direitos de imagem e ainda altera tempo de contrato do atleta profissional. O clube mandante é que passa a negociar diretos com a televisão e salvo detalhes que muitas vezes desconhecemos, a mudança é correta. Por que? Entre várias hipóteses, muitas vezes, o mandante não vê vantagem financeira da TV ao vivo na cidade do jogo, quando o mais coerente seria a imagem apenas para as outras praças. A Globo reagiu e lembrou que tem vínculo com praticamente todos os cubes até 2024 e diz que, juridicamente, de acordo com a constituição, o vínculo tem que ser respeitado. Direitos de imagem: 5% (do valor) para dividir igualmente com todos participantes do espetáculo, sem a necessidade de o dinheiro passar pelo sindicato. Contrato de 30 dias e não mais 90. A proposta dos três meses surgiu como uma garantia mínima para o atleta no passado, porém, hoje, com tantos campeonatos simultâneos, a mesma perde a sua lógica. Deve ajudar e bastante o clube nesse momento de pandemia, com tudo alterado. Faltando poucos jogos para a disputar (ou parte dela) terminar, muitos contratos já se inspiraram, com o clube necessitando repor peças. Enfim, repetindo, toda mudança provoca debate, sendo perfeitamente possível cada um aprovar ou não de acordo com seu interesse ou ponto de vista.
FOTO DO DIA
LEGENDA Luiz Carlos Furtuoso e Eduardo Campanha, presidentes da ACIPI e Rotary Club Luiz de Queiroz, oficializaram e comandaram a entrega de 50.000 máscaras a comunidade piracicabana (Máscaras Amigas), sendo encaminhadas prioritariamente a hospitais, entidades assistenciais e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Marcando o bonito momento social, a unidade ACIPI MÓVEL se apresentou na rua Governador (centro), avenida Ruy Barbosa (Vila Rezende) e Vila Sonia. As máscaras foram confeccionadas por voluntárias, cerca de 200, coordenadas pelo Rotary.
PERGUNTAR NÃO OFENDE
POR QUE (TAMBÉM) A QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR É ATUALMENTE TÃO QUESTIONADA?
PONTO FINAL
Em época de pandemia, com todos, sem distinção, sofrendo consequências até imprevisíveis, Piracicaba tem na ACIPI, uma comprometida parceira, não apenas com o seu segmento (comércio e a indústria), mas com toda a coletividade. Sem distinção. O presidente Luiz Carlos Furtuoso tem um único discurso: “Todos precisam um do outro. Se um dos lados, do empresário ou do consumidor, não estiver bem, o conjunto da economia não roda, pois a engrenagem não funciona”. Para a felicidade (ou sorte) da cidade, a Associação Comercial e Industrial de Piracicaba entra em campo com inúmeras atividades, uma série de realizações, que faz a diferença. Destaques para o rico e diversificado calendário de promoções (datas festivas desde o Dia das Mães até o Natal); providências (na hora certa) em relação a inadimplência; cursos inovadores; palestras esclarecedoras e eventos comerciais cívicos e sociais. No momento, dias turbulentos, convivemos com uma atípica crise sanitária. Quinta-feira (18) última, 50.000 máscaras foram disponibilizadas para comunidade numa parceria com o Rotary Club Luiz de Queiroz presidido pelo idealista Ernesto Campanha, a exemplo de outras. A ACIPI, mostrando toda sua estrutura, na semana que passou, teve uma vitória (mais uma como tantas outras) na justiça, beneficiando empresários que buscam licença na Cetesb e, fechou a semana, sexta (18), providenciando oportuna live com historiadora Flávia Borges Pereira, mestre em história econômica. Este ano, poderemos (ou deveremos) sentir a falta do aguardado e consagrado Congresso Empresarial, que fez grande sucesso no ano passado, em junho, no Teatro Municipal “Losso Neto”. Lembramos ainda da JUCESP; da Certificação Digital; do Conselho da Mulher Empresário; o PDD (Diretor de Desenvolvimento); o projeto MEI (parceria com o Sebrae-SP); a Inclusão SPC; o Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas, enfim, são muitas, inúmeras, as realizações e conquistas da ACIPI que a consagraram como exemplo ou espelho no estado de São Paulo. Conhecem o Memorial? E, o como avaliar a Unidade Móvel (criativa e moderna) implantada para visitar bairros, indo de encontro ao consumidor. Enfim, são inúmeras as marcas da ACIPI por toda a cidade, num exemplo de como planejar e construir.
VOLTO AMANHÃ. ATÉ LÁ.