Castigo: Piracicaba volta para a fase vermelha

BOM DIA.

Hoje, 29 de junho, Dia de São Pedro, reverenciamos a Santidade, o Papa. Saúde a Francisco, sempre orando, manifestando sua preocupação com a pandemia e acreditando num mundo mais humano. Foi um final de semana diferente, com a chuva, sol e queda (pouca) da temperatura. Mas, tudo aponta para um julho que começa quarta-feira, com cara de inverno. Por outro lado, nunca torcemos tanto para o tempo passar rápido, lembrando que os especialistas sempre falaram numa duração de seis meses da Covid-19. Esperamos realmente dias melhores a partir de agosto, com esperança de  tranquilidade quando setembro vier. Que assim seja e Deus queira. Um bom dia para você.

O QUE

ELES DIZEM

Foto: Adriana Lorete / Agência O Globo

“Os idosos necessitam ter um propósito. Com alguma coisa é preciso se preocupar e uma das saídas é o serviço voluntário. Ou então, em casa mesmo, deve buscar alguma coisa para fazer”.

Alexandre Kalache  (Presidente do Centro Internacional de Longevidade no Brasil/Epidemiologista, médico especializado no estado do envelhecimento).

OLHO NO OLHO

As eleições de outubro, mesmo em novembro, preocupam. O Senado Federal já aprovou as novas datas (15 e 29 de novembro), porém, na Câmara dos Deputados (que ainda vai votar), existe uma significativa quantidade de parlamentares não concordando com a mudança. Cabe a pergunta:  teremos o adiamento? No mesmo dia que os senadores aprovaram as novas datas, Rodrigo Maia (DEM/RJ), presidente da Câmara Federal disse a quem quisesse ouvir: “Se a votação fosse hoje, aqui, na Câmara, essa PEC (Proposta de Emenda Constitucional) não passaria”. Precisando de 308 dos 513 votos disponíveis na casa, a proposta de adiamento das eleições pode até ser engavetada. E, daí? De qualquer forma, a verdade que as eleições em outubro ou novembro, já mostram prejuízo e atingindo a todos. Se a STE (Superior Tribunal Eleitoral) esquenta a cabeça com a movimentação dos voluntários envolvidos na votação e apuração, os candidatos não conseguem desenvolver seu trabalho de campanha e os mais afetados são aqueles que pela primeira vez disputarão cargos. Já com a pandemia no auge, caso de Piracicaba, como propagar o nome, divulgar ideias e anunciar planos? Eleições exigem reuniões, encontros, contato com os eleitores, mesmo com as redes sociais em evidência. Meio a tudo isso, os prazos estão correndo, o calendário eleitoral não sofreu qualquer mudança e todos precisam estar atentos. Faltando três meses, vemos um cenário com mais dúvidas do que certezas.

FOTOS DO DIA

Desde a última semana de abril até meados de junho, a Prefeitura Municipal, através do Sedema, realizou serviços de limpeza e manutenção em 130 pontos da cidade. Entre capinação, raspagem de sarjetas e guias, foram retiradas 529 toneladas de resíduos das ruas e avenidas. Realmente mato e grama crescem, mas, sempre surpreende a quantidade de impurezas (sólido) que se encontra nas ruas e avenidas da cidade. Se joga ou atira de tudo. Incrível e lamentável.

PERGUNTAR NÃO OFENDE

POR QUE TANTA GANÂNCIA E INTOLERÂNCIA?

PONTO FINAL

Durante onze dias seguidos tivemos óbitos em Piracicaba por conta da Covid-10. Um dia sem caso fatal e a triste rotina voltou. Casos confirmados ou positivados, aumentaram e aumentam a cada dia. Em meados de maio, tínhamos, por exemplo, uma média de 30 a 40, passando para 70 no início de junho, depois 90 e assim, sucessivamente, sempre em ritmo crescente. Sexta-feira última (26), 130 casos, sábado (27), 151 e ontem, domingo, 180 positivados. O número de óbitos chegou a 89. Quando existia esperança ou expectativa em avançar para a fase amarela (3), Piracicaba (e região) acabou sendo rebaixada para a vermelha (1), com eminente frustração e lamentação. Um duro golpe, mas, não é possível dizer que foi surpresa. Esse risco o município corria. Castigo? Pode ser, contudo, a verdade é que a cidade (e região) não consegue entender ou assimilar a grave da situação. Comércio fechado significa grandes prejuízos para a economia e, agora, só resta “nadar novamente”. Mas, sobram preocupações. Mesmo na fase 1, não fecharão os considerados segmentos essenciais permanecerão abertos e, se definitivamente a conscientização não se consolidar, teremos mais sérios problemas pela frente. Nossas autoridades precisam encontrar uma solução. Inacreditável ou absurdo, mas basta você rodar pouco tempo a cidade para observar muita gente festejando, caminhando, passeando e sem máscara.   Um comportamento absurdo, totalmente descompromissado. Como serão os próximos dias e semanas?

 VOLTO AMANHÃ.

ATÉ LÁ.

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