BOM DIA.
O acontecido no sul do país, em Santa Catarina, na última terça-feira (1), causou pânico. Algo nunca visto. O fenômeno recebeu o nome de ciclone bomba e deixou rastros de destruição e desespero. Casas arruinadas, lavoura arrasadas, árvores arrancadas, carros arrastados e mortes. Um cenário de horror para jamais ser esquecido. Num Brasil sempre considerado abençoado, sem furação, vulcão e terremoto, o grande risco são as tempestades atípicas ou inesperadas e com riscos eminentes quando de raios e ventos. Todos nós queremos e precisamos da chuva, contudo, estamos sempre pedindo que tragédias não aconteçam. Santa Catarina enfrenta problemas com a chuva e enchentes, no entanto, o ocorrido desta feita, foi algo totalmente desproporcional. Parece que vivemos mesmo tempos de desafios. Um bom dia para você.
O QUE
ELES DIZEM
“Apesar da preocupação com a saúde e o bem estar de todos, é lamentável a situação da nossa economia”.
Itacir Nozella (Comerciante e Presidente do Sincomércio/Pracicaba).
OLHO NO OLHO
Já são dezenas de pedidos em Brasília pedindo a cassação de Jair Bolsonaro. Mais de quarenta, quase cinquenta. No entanto, existe um detalhe: ausência de fundamentação. E, por não existir, as solicitações visando o afastamento do Presidente da República, não prosperam. Duas coisas distintas: a autoridade não agradar por posturas equivocadas, até inapropriadas, e a falta grave, com prejuízo a nação e a população, contrariando leis vigentes. O brasileiro não está conseguindo conviver com a democracia, a não ser quando ela atende seus interesses. Jair Bolsonaro, agrade ou não, foi democraticamente eleito, num processo legítimo, através das urnas. Existe uma grande vontade em descobrir defeitos ou crimes envolvendo o atual chefe da nação e impeachment virou moda, um processo que não pode ser banalizado. Aliados e amigos não tem dúvida: Bolsonaro contraria interesses de muitos, financeiros, políticos, partidários, e o Brasil de hoje ainda, infelizmente, marcado por privilégios e corrupção, não aceita ninguém disposto a “fechar a torneira”.
FOTO
DO DIA
Finalmente a famosa estrada da Ceagesp, trecho de quatro (4) quilômetros ligando o entreposto a rodovia Cornélio Pires (Piracicaba-Tietê) ficou pronta. Aconteceu a pavimentação asfáltica e também o acostamento foi recuperado. A obra custou R$ 4,2 milhões e ocorreu por meio de convênio entre a Prefeitura de Piracicaba e o governo de São Paulo, com articulação do Deputado Estadual Roberto Morais e aprovação da Câmara Municipal. A estrada serve como importante corredor para os permissionários e usuários da Ceagesp transportarem diariamente produtos para o comércio varejista de hortifrutigranjeiros.
PONTO FINAL
O carnaval está longe, mas já faz parte da agenda de governos e de uma forte indústria turística, estabelecida principalmente no Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. Quando chega meados do ano, os planos ganham vida e a organização começa a ser discutida, a partir das escolas de samba que precisam definir seus enredos e debater custos. É a maior festa popular brasileira que realmente movimenta muito dinheiro, trazendo gente de todas as partes do mundo. Mas, desta feita, no lugar de entusiasmo, muitas dúvidas. Tem quem aposte que não teremos carnaval. Outros mais otimistas, acham que haverá tempo para organizar a grande festa e quando ela chegar, no início da segunda quinzena de fevereiro de 2021, a Covid-19 já fará parte do passado. Longe de ser tão simples assim. Aliás, o carnaval, para muitos, deveria ter sido suspenso já este ano (2020), quatro ou cinco meses atrás, quando a pandemia já assustava e preocupava o mundo e batia na porta do Brasil. Estados e capitais, liderados pelos seus governantes, não só apoiaram como curtiram o evento, não se preocupando com provável contaminação. Até hoje, pergunta-se: onde estavam as autoridades especializadas, cientistas, pesquisadores, médicos enfim, aqueles que vivem e estudam a saúde? A pandemia não dá mostras que desaparecerá com tamanha naturalidade e tanta facilidade, existindo praticamente a certeza que a doença ainda vai assombrar durante uma longa data. A verdade é que vivemos e viveremos uma vida diferente e cada dia será um novo dia, ou seja, sempre com surpresas. Vírus, definitivamente, faz e fará parte da vida humana e caberá a ciência sempre buscar soluções. Iniciando o inverno, com cidades vivendo picos da doença, nada é possível prever. Se o momento é preocupante, com comércio fechado, incerteza quanto a aulas e eventos públicos, imaginar o carnaval em 2021 ainda é um sonho.
VOLTO SEGUNDA.
BOM FINAL DE SEMANA.