BOM DIA.
Reta final de julho. Mais uma semana e agosto se apresenta. Nunca torcemos tanto para o tempo passar. Ou voar. De março para cá, muito sofrimento. Gente confinada, comércio fechado, turismo parado, falências, desemprego, enfim, tudo o que se possa imaginar de ruim, sem falar no mais trágico, ou seja, uma doença que obriga hospitalização e provoca morte. A expectativa é pelo início da queda de casos no interior, o que já acontece em São Paulo (capital) e litoral. Muita coisa precisa acontecer para esse esperado acontecimento. Novos tempos ou fim de uma agonia, passa pela boa vontade ou responsabilidade da população que não colabora. Pode até chegar um momento angustiante, que alguém vai dar o “grito da independência”: se não acontecer pelo bem, terá que ser pelo mal. Resumindo: na marra. Do contrário, o trágico vai virar catastrófico. Bom dia para você.
O QUE
ELES DIZEM
“A Viagem é uma novela que se consagrou a ponto de jamais ser esquecida. Por isso, pela quarta vez será reprisada”.
Wolf Maia/Diretor, produtor, atore e professor. (Responsável pelo núcleo de diretores da Globo que conduziu o sucesso escrito por Ivani Ribeiro, em 1994, obra inspirada na Doutrina Espirita de Allan Kardec que estará na tela do Canal Viva em dezembro/2020. Wolf Maia deixou a Globo em 2016 e reside atualmente em Nova York).
OLHO NO OLHO
O governo paulista já não fala mais com tanta convicção sobre o reinício das aulas (ensino infantil e fundamental) em setembro. Em vários estados, existem intenções tanto pela volta do ensino presencial (por parte das autoridades), como uma ameaça de professores por movimentos grevistas que não aceitam, neste momento, a volta. No estado de São Paulo, aos poucos, a ideia vai sendo abandonada não só pela vontade por parte dos pais e responsáveis, mas diante de uma realidade pouco provável: todos os municípios, obrigatoriamente, precisariam estar vivendo na faixa amarela pelos menos 28 dias antes da retomada. Ninguém acredita. Quanto aos pais, todos questionam: quem vai fiscalizar, na escola, a aglomeração, uso da água, do banheiro e principalmente da máscara? A maioria não esconde seu pensamento: “Antes da vacina, impossível imaginar segurança”.
FOTO
DO DIA
A Associação Comercial e Industrial de Piracicaba está anunciando para agosto, em quatro (4) datas, a realização do 14.o Congresso Empresarial da ACIPI com o tema “Superando Adversidades”. Por conta do momento, o evento ocorre pelo sistema online, sempre nas terças-feiras, às 20 horas. “Vencer dificuldades e se adaptar a um cenário de desafios e novas possibilidades, são os nossos objetivos e creio, de todos e esse tema vamos debater ouvindo quatro palestrantes, autoridades com conhecimento e informações importantes”, afirma o presidente da ACIPI, Luiz Carlos Furtuoso. No dia 4 de agosto, na abertura do evento, o palestrante será José Luiz Tejon (doutor em educação, jornalista e publicitário), com o assunto “Superando Adversidades: Guerreiros não nascem prontos”. Dia 11, será a vez de Márcio Iavelberg (especialista em finanças), abordando “Choque nas finanças para superar Adversidades”. Dia 18, “Gestão das Emoções e ‘Autoconhecimento”, será o assunto apresentado pelo CLEO do Grupo Amana-Key, organização especializada na área de gestão, estratégia e liderança, Oscar Motomura. Finalizando, dia 25 de agosto, Júlio Takano (especialista em projetos para varejo), falará sobre o novo papel do varejo no cenário atual, ou seja, seu impacto e consequente reposicionamento. Inscrições gratuitas acessando https://bitIy/congresso-acipi com informações pelo fone (19) 3417-1766 (ramal 725).
PONTO FINAL
Na verdade, home office não é novidade. Num passado recente, o serviço em casa era identificado como trabalho a distância ou trabalho remoto. Foi regulamentado em 2017 quando da reforma trabalhista e virou regra, obrigatoriamente, em época de pandemia. Necessitando evitar aglomeração, as empresas mandaram para casa seus funcionários, aproveitando os benefícios de uma época em que a tecnologia só avança. Virou modelo internacional. E, como será em 2021 ou no futuro? Resposta suspensa. A maioria das instituições, notadamente as multinacionais, já decidiram: será assim pelo menos até dezembro. E, depois? E, após a vacina? Dependerá do perfil de cada empresa. A favor do empregador, o uso de menos espaço físico, abrindo mão de salas e prédios, significando redução de gastos, caso de energia elétrica, água, limpeza, manutenção de cozinha refeitório, etc. Nos dias de hoje, muitas instituições, privadas e estatais, já devolveram seus espaços a imobiliárias. O empregado não perde seu tempo no trânsito e evita estresse. Mas, não é apenas isso: uma rotina natural desde março quando chegou a Covid-19, colocou em debate a chegada da modernidade e a evolução profissional. Já existiu (e ainda existe) patrão que valorizava mais a produção do que o cartão ponto e, agora mais do que nunca, consolida-se a realidade do funcionário avaliado pela capacidade e não pelas horas tralhadas. Constata-se a modernização até, sem querer, da CLT, instituída em 1943 diante da necessidade de regular relação empregador e empregado com o surgimento da Justiça do Trabalho em 1939. Logicamente o tempo mostrará acertos e erros, vantagens e desvantagens. O trabalho presencial valoriza relacionamento, motivação, a famosa socialização, por outro lado, acaba com vaidades, egos, começando por colocar um fim na era do chefão chato ou perseguidor algoz, além de reduzir despesas em época de crise econômica. Talvez, ainda, avaliação definitiva seja difícil, contudo, a maioria aposta: home office se apresenta com forte tendência.
VOLTO AMANHÃ.
ATÉ LÁ.