BOM DIA.
Fim de semana prolongado, com muito sol e sobrando gente nos bares e praias. Muitos sem máscara. Distanciamento foi ignorado, enfim, nem parece que a Covid-19 ainda se faz presente, com milhares hospitalizados e as mortes não cessando. Alerta das autoridades, orientações de médicos, pouco ou nada adianta. Provavelmente essa gente só vai acreditar, infelizmente, caso sejam infectados. E, o maior perigo, é a transmissão da doença ao voltarem para casa, ao trabalho, podendo infectar familiares, colegas e amigos. Um bom dia para você.
O QUE
ELES DIZEM
“A VACINA É A ÚNICA FORMA DE VOLTAR À NORMALIDDE”.
Dr. Hamilton Bonilha (Médico Infectologista, em entrevista ao Jornal de Piracicaba).
OLHO NO OLHO
O VAR (árbitro de vídeo) foi criado para ajudar. No Brasil, por culpa dos próprios árbitros, a novidade está mais atrapalhando do que auxiliando. Atingimos um momento em que o VAR está desautorizando a arbitragem. Nesse ritmo, um dia, com avanços da tecnologia, não haverá mais necessidade do árbitro no campo. Falta capacidade e personalidade. O árbitro sempre foi soberano e ele mesmo está quebrando esse privilégio. No ano passado, num jogo da Libertadores da América, em São Paulo, o argentino Nestor Pitana, disse aos integrantes do VAR antes da bola começar a rolar: “Não me chamem por qualquer coisa. Eu comando. Se precisar eu chamo”. E, ele realmente conduziu o jogo com absoluta notoriedade. Se continuar do jeito que estamos vendo, é melhor sem o VAR. Pelo menos você sabe quem realmente manda. O VAR está interferindo no ritmo do jogo e nos resultados.
FOTO
DA SEMANA
Ontem (7), mais um ano comemorando o Dia da Independência sem o Museu do Ipiranga. Para se ter uma ideia de como as autoridades brasileiras se preocupam com a cultura, o mesmo foi fechado em 2013 pelo perigo do telhado desabar. Abandonado, anos ficou sem uma mínima atenção. O governador João Dória prometeu recuperá-lo e entregar totalmente restaurado em setembro de 2022, na festa do bicentenário da Independência. O custo é superior a 100 milhões de reais, com empresas privadas se unindo para levantar a receita necessária.
PONTO FINAL
Com um terço de jogo, o XV assustava a sua torcida: perdia (2×0) no “Barão”, gols de Diego Rosa aos 9’ e 15 minutos. Um começo ruim do time piracicabano, errando muito, com o risco de até ser goleado. Então, apareceu um drone sobrevoando o estádio e, em cima do gramado a regra do futebol mão permite. O árbitro parou o jogo (4 minutos) e mandou os jogadores para a reidratação. Foi o tempo suficiente para o técnico Evaristo Piza acertar o posicionamento dos seus jogadores e o alvinegro voltou melhor. Na sequência, dois pênaltis: aos 33 e 36 minutos, batidos por Daniel Costa e o primeiro tempo terminou com o XV conseguindo igualar o marcador para o desespero de Fernando Marchiori, técnico da lusa. Na segunda etapa, a Portuguesa até ameaçou no início, mas o XV estava bem mais atento e aos poucos controlou as ações e marcou o gol da vitória aos 18 minutos, outra vez com Daniel Costa. A lusa cansou, o XV passou a fazer substituições, e com a saída do artilheiro da noite, o alvinegro caiu de produção. Mesmo assim surgiram duas oportunidades, obrigando o goleiro Dida a uma grande defesa e ainda, uma bola de Marcelinho na trave. Foi um jogo bonito, movimentado, com muitos gols. Jogo da volta, segunda-feira próxima, dia 14, às 17 horas no Canindé (São Paulo), com o time de Piracicaba precisando de um empate para avançar na competição.
VOLTO AMANHÃ.
ATÉ LÁ.