(Leia no PONTO FINAL).
BOM DIA.
A alta temperatura deu uma trégua no final da semana, mas a chuva não apareceu no dia ou momento que se esperava. Previsão de 90% vale ate amanhã, terça, dia 22. Nosso rio, os reservatórios e a lavoura necessitam de água. Urgente. Pelo menos até ontem (20), os sites meteorológicos anunciavam a volta do intenso calor, passando dos 35 graus, sem chuva, a partir de quarta-feira (23), persistindo pelo menos até o final desta semana. Como o verão chega em dezembro com precisão de muito sol até abril, sem chuva, inúmeras regiões e municípios poderão ter sérios problemas com abastecimentos e a presença do precioso líquido nas torneiras. Um bom dia para você.
O QUE
ELES DIZEM
“O RACISMO NO BRASIL É TÃO CRUEL, DÓI TANTO, QUE TU TE NEGAS A FALAR DELE”.
Paulo Paim/PT (Senador do Rio Grande do Sul, 3-metalúrgico e sindicalista, autor da lei que instituiu em 2010 o Estatuto da Igualdade Social – entrevista a Folha de S. Paulo).
OLHO NO OLHO
Não é fácil governar. Os mesmos críticos que em março e abril cobraram insistentemente dinheiro para os estados, municípios, empresas, desempregados e necessitados, agora dizem que a ajuda serviu para impulsionar popularidade. Uma constatação óbvia. Cansou-se de alertar e debater o perigo eminente da economia parada por muito tempo, com quarentena longa. Agora chegou, e qualquer cidadão, mais ou menos esclarecido, sabe e sabia (e sabe) que o preço a ser pago seria dolorido demais. Sempre com críticas contundentes ao governo federal, até o STF sentiu-se a vontade para opinar e delegar a estados e municípios, autonomia para administrar a pandemia. Brasília nunca distribuiu tanto dinheiro. Jamais a torneira do governo federal se abriu tanto e o cofre público acabou virando um saco sem fundo. E, os estados e municípios voltam a pedir mais (dinheiro) alegando ser necessário se preparar para a fase pós pandemia. O previsto para economizar em dez anos quando da reforma da previdência já foi gasto. Quando se fala em reforma administrativa ninguém cede e em se tratando de privatização, a pressão é pior ainda, pois acabaria o famoso cabides de emprego. Pergunta fácil: onde arrumar tanto dinheiro? Nem estamos considerando os inevitáveis desvios, superfaturamento, a interminável corrupção. Enfim, como é gostoso ser estilingue. Mamão com açúcar.
PONTO FINAL
XV e São Caetano, depois de amanhã, quarta (23), em Piracicaba, terá como novidade (em se tratando de Série A-2), a presença do VAR. Aliás, os jogos seis (6) das fases finais, terão o árbitro de vídeo, estreando amanhã, em Sorocaba, com São Bento e São Bernardo, às 15 horas. Em novembro do ano passado (2019), numa reunião, a FPF decidiu fechar com a Hawk-Eye Innovations (responsável pelo funcionamento do VAR), um contrato para o uso tecnológico em catorze (14) jogos da Série A-1. Com a pandemia, a competição foi paralisada e quando da volta, seis (6) jogos deixaram de seus realizados, consequência de numa adaptação no regulamento. Os confrontos pela fase semifinais aconteceram com jogo único e a FPF decidiu repassar a sobra para a Série A-2 na sua reta decisiva. É importante a comissão técnica quinzista conversar com seus atletas, pois pela primeira vez o elenco do XV viverá essa experiência ainda não totalmente assimilada inclusive por uma boa parte da arbitragem brasileira. Os casos maios polêmicos: o pênalti por causa da bola batendo na mão, os impedimentos (inúmeros gols anulados) e lances fora do lance que podem passar despercebidos por todos, mas o VAR fica atento. Um grande problema dos árbitros no Brasil é a insegurança que desafia a autonomia do seu próprio trabalho, lembrando que ele continua sendo a maior autoridade no gramado. Também provoca discussões a demora pela análise do lance, embora a CBF e as federações tenham anunciado providências visando soluções.
VOLTO AMANHÃ.
ATÉ LÁ.