Duas vitórias incontestáveis do governo federal no Congresso Nacional. Essa união teria prazo de validade?

(Leia no PONTO FINAL).

BOM DIA.

Tem gente furando a fila da vacinação contra a Covid-19 em Piracicaba? O correto é, além de denunciar, também provar. Hoje, temos uma ferramenta poderosa e maldosa ao mesmo tempo: rede social, considerada por muitos, terra de ninguém. Denúncias são vistas apontando que, aqui, ali, acolá, não estão obedecendo as regras. Verdade ou mentira? No mínimo, polêmica certa. Mas, independentemente de conclusões, serve para que nossas autoridades se movimentem. Parece não ser difícil uma fiscalização, ou seja, onde estiver acontecendo a vacinação, que se faça presente um representante da Secretaria Municipal de Saúde. Quando toda a cidade estiver sendo imunizada, existirá dificuldades, contudo, agora com poucos e específicos pontos (profissionais da saúde e idosos), é possível acompanhar e evitar aborrecimentos. Um bom dia para você.

O QUE
ELAS DIZEM

“MULHER NÂO PODE ERRAR. NÃO TEM PERDÃO. VÃO DIZER QUE FUTEBOL É PARA HOMEM OU QUE A MULHER É INCAPAZ”.

Edna Alves (Árbitra que se tornou a primeira mulher a ser convocada para apitar o Mundial de Clubes da FIFA que acontece no Catar. Foi obrigada a viajar com sete dias de antecedência para num quarto, isolada, respeitar a quarentena).

OLHO NO OLHO

O que esperar dos nossos poderes constituídos Executivo, Legislativo e Judiciário, em 2021, nem sempre independentes? Vão trabalhar harmonicamente como sugere a Constituição Brasileira, ou continuarão caminhando de acordo com as convicções ideológicas para não dizer interesses?  Os últimos tempos tem sido ruins e, com novos comandos no Congresso Nacional, reaparece a expectativa e esperança por dias ou tempos melhores. É verdade que as críticas ao Executivo e Legislativo são muitas, mas quando se pensa ou fala no Judiciário, o buraco é mais em baixo. Afinal, trata-se da justiça e se tem uma coisa que dela não se admite, é o erro. Mas, nos últimos tempos, os equívocos se acumularam a ponto de confundir as atribuições do judiciário com o legislativo. Não é por acaso que o Judiciário perdeu (e muito) da confiança e, isso não poderia acontecer. O símbolo da justiça, a deusa (Têmis) com a balança na mão, impõe o equilíbrio, exige a isenção. Olhos vendados representa a imparcialidade e a espada a força. Com o Senado Federal e a Câmara dos Deputados sob novos comandos, aguarda-se por necessária e indiscutível ética, evitando confrontos. Se o Congresso Nacional precisará mostrar disposição em trabalhar a favor do melhor, o Poder Judiciário precisa, com urgência, rever posturas caso queira recuperar a admiração que sempre mereceu (e merece como instituição) por parte da população brasileira.

PONTO FINAL

Com muita tranquilidade, Davi Alcolumbre (DEM), comandou o processo eleitoral dentro do Senado Federal e Rodrigo Pacheco (DEM), foi eleito num clima de paz. Com apoio do Presidente da República Jair Bolsonaro. Também com muita facilidade: 57×21 contra Simone Tebet (MDB).  Totalmente diferente na Câmara dos Deputados. Rodrigo Maia (DEM), mostrou-se sempre tenso, desde a decisão do TSF que proibiu a reeleição. Se o Senado Federal, através do seu presidente, deixou de lado possíveis consequências de uma derrota no Supremo, a Câmara dos Deputados, através da sua maior autoridade, o seu presidente, manteve atritos constantes com o Palácio do Planalto. Para observadores, a explicação é simples: enquanto Alcolumbre assimilou a derrota no Poder Judiciário, aliás, numa intromissão desnecessária, pois a Constituição do Brasil é clara e indiscutível, proibindo reeleição, Maia não engoliu o revés. Toda uma situação de confronto pessoal foi para dentro da casa de leis e culminou com uma derrota humilhante não só no placar, mas que determinou a desmoralização política de Maia vendo o seu trabalho de articulação envolvendo seu próprio partido (DEM), implodir. Artur Lira (PP), representando o Centrão, apoiado por Jair Bolsonaro, se tornou o novo presidente da Câmara dos Deputados, derrotando o candidato de Maia, Baleia Rosssi (MDB), por 302 a 145. E, agora? Como será o Brasil com Bolsonaro, Lira e Pacheco juntos? Essa trinca funcionará mesmo? Ou com prazo de validade. Se Rodrigo Pacheco, com uma surpreendente e bela carreira legislativa (presidente do Senado Federal no seu primeiro mandato) mostra-se, moderado, pelo menos aparentemente tranquilo, o mesmo não se pode dizer em se tratando de Artur Lira, dono de forte personalidade, fazendo o tipo de quem não leva desaforo para casa. Mostrou no mesmo dia da sua vitória, no primeiro ato como Presidente da Câmara Federal, seu modo de pensar e agir. Já Jair Bolsonaro, tido como uma pessoa que fala e pensa o que quer, com toda certeza necessitará de muito autocontrole e habilidade, caso em qualquer momento se veja em posição oposta a Artur Lira. Duas autoridades donas de egos ou pessoalidades distintas, terão que se vigiar. Na política velha ou antiga, nomes consagrados diriam que dois bicudos não se beijam.

VOLTO AMANHÃ.

ATÉ LÁ.

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