Autoridades enfrentam muitas dificuldade para conter a pandemia: parece uma missão quase impossível

(Leia no PONTO FINAL).

BOM DIA.

Muita bronca por causa da paralização do futebol. Alegam os revoltados que o futebol lá fora continua e que ele não contamina, pois nem público existe nos estádios e os protocolos são rígidos. De fato, no exterior, a bola rola, mas, não se deve esquecer que atualmente o Brasil é tido como o epicentro da crise mundial. O futebol faz falta para quem dele vive e, também para nós, em casa, procurando uma forma de distrair. Contudo, tem escolas paradas, comércio e muitos serviços fechados e as consequências são imprevisíveis. Tudo isso é muito pior. Aliás, não sabemos quando a pandemia irá embora e também preocupa bastante o resultado a curto prazo para as crianças longe das salas de aulas. Comércio fechado também significa tragédia, pois a economia se afunda com receitas desaparecendo, bem como os empregos. Falências são tidas como certas. Realmente uma desgraça impensável. Perto do desespero, vemos governadores e prefeitos desorientados e o Governo Federal, embora tardiamente, buscando uma saída, lembrando ter sido prejudicado pelo Supremo Tribunal Federal, impedido de agir. Uma coisa é certa: se o Ministério da Saúde, mais governadores e prefeitos não se unirem imediatamente, o fim do drama ficará cada vez mais longe e trágico. Um bom dia para você.

O QUE
ELES DIZEM

Foto: Facebook “Luciano Almeida”

“ESTAMOS DIARIAMENTE TOMANDO TODAS AS PROVIDÊNCIAS POSSÍVEIS E NECSSÁRAS, CONTUDO, SEM A AJUDA DA POPULAÇÃO NÃO VENCEREMOS A PANDEMIA”.

Luciano Almeida (Prefeito Municipal).

CURTAS&MISTURADAS

● MINISTRO Edson Fachin manifesta preocupação com uma possível derrota da Lava Jato, virando Mãos Limpas: mas, foi o próprio que, sozinho, com uma canetada, anulou todas as decisões tomadas por vários plenários, inúmeros juízes de Curitiba, Porto Alegre e Brasília, lembrando que ele próprio (ministro Fachin) por dez (10) vezes rejeitou tirar as ações da capital paranaense. ● GOVERNADOR Dória que cometeu graves erros estratégicos, perdendo espaço no PSDB, começa a admitir disputar reeleição. ● PANDEMIA: governadores decidem de acordo com sua visão ou vontade, ficando cada vez mais comprovadas muitas falhas nas avaliações. ● VIAÇÃO mostrava forças para começar a reagir, quando nova onda (doença) atingiu o Brasil: retomada real virou incógnita. ● SETOR energético brasileiro preocupada com a possível falta de água nas usinas no segundo semestre do ano, que pode prejudicar abastecimento. PENSANDO nas eleições de 2022, Lula ainda não tem plano definido para as caravanas: muita expectativa quanto a sua presença nas ruas, no meio do povo, saindo do Sindicato dos Metalúrgicos. GOVERNADORES do Nordeste também querem negociar com laboratórios visando compra de vacinas: alvo é a Sputnik, ainda não liberada pela Anvisa. PREOCUPAÇÃO de governadores e prefeitos não é apenas com leitos hospitalares e UTIs: falta de insumos vários para a enfermagem e UTI, começam a fazer a diferença, além do estoque de oxigênio.  ● TITULARES  da Medicina da USP assustados com a Covid-19 recomendam apenas duas saídas: vacinas e lockdown. ● JOÃO Dória está avisando: se o quadro atual não mudar, medidas ainda mais restritivas serão anunciadas. + POR enquanto nada mudou para a Justiça do Paraná que mantém o bloqueio de bens de Luiz Inácio Lula da Silva. ● FINALMENTE ontem uma boa notícia em São Paulo: Dória corta pela metade ICMS da carne, zero imposto do leite e abre crédito de 100 milhões para atender bares, restaurantes e outros serviços através do desenvolve SP e Banco do Povo.

PONTO FINAL

O que poderá fazer o novo ministro (Marcelo Queiroga) para combater e vencer a pandemia? A resposta é a mesma para uma outra pergunta: os governadores estão acertando nas suas decisões no embate frente a doença? O estado de São Paulo, um ano trabalhando norteado pela ciência e medicina como sempre frisou seu governador, vê todo dia recorde de mortes. Se as autoridades se mostram confusas, como aliás não é diferente em todo o planeta, não é menos verdade que a população (boa parte dela) não colabora, não entende ou não quer entender. Como  derrotar a Covid-19 não usando máscara, se aglomerando, e promovendo  festas clandestinas?  É evidente ser a vacina a única solução definitiva (pelo menos, se acredita nisso), contudo, sem uma liderança nacional, com ações uniformes e com todo o rigor possível, inclusive punindo de forma exemplar os irresponsáveis, é impossível prever o fim da pandemia e suas reais consequências. Em todos sentidos.



VOLTO AMANHÃ

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