BOM DIA.
No final da noite de segunda-feira (27), ouvindo a Jovem Pan News, o entrevistado, chegando ao aeroporto em São Paulo, era o piracicabano e amigo Roberto Souza, para nós, Jota Roberto. Começando sua vida profissional na Difusora, se destacava pela inteligência quando das perguntas. Jota, como todos o chamavam, contou que conseguiu embarcar na Espanha, depois de muitas tentativas, acionando inclusive a embaixada brasileira. Viajou em março para visitar a filha e lá chegou um dia antes do governo espanhol decretar o isolamento, fechando o comércio e fronteiras, tornando complicada e difícil a vida para os turistas. Segundo Jota, muitos que lá estavam acusavam situação crítica, pois o dinheiro tinha acabado e o dia da volta era incerta. Sair de casa, para farmácia ou supermercado, apenas com justificativa, máscara e luvas. Mas, o José Roberto de Souza conseguiu retornar ao Brasil confessando uma grande dor no coração por lá deixar a filha. A pandemia castiga de todas as formas. Um bom dia para você.
O QUE
ELES DIZEM
“Impeachment de Jair Bolsonaro? Esqueçam. Não existe clima político para isso”.
Gilmar Mendes (Ministro do STF).
DESTAQUES
Farmácias e drogarias receberão testes para detectar a Covid-19. Fabricado na China, em 20 minutos você saberá o resultado. Mas, existem especialistas que não acreditam no 100% do acerto.[1]
Prefeitura de Piracicaba acertou a aquisição de 6.360 cestas básicas. A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social fará a distribuição através do Cadastro Único a pessoas em situação de vulnerabilidade.
Regina Duarte estaria pensando em deixar a Secretaria da Cultura. Motivo: não consegue fazer seus planos evoluírem.
O DEM quer a saída de Tereza Cristina. A ministra da Agricultura diz não se preocupar com pressões, mas exige apoio convincente do Presidente Bolsonaro.
Secretário de Saúde, Pedro Mello, diz que sente a população piracicabana mais atenta com sua segurança e cada vez mais se protegendo usando a máscara.
Seguro Desemprego tem fila com 200 mil pessoas.
Fumdeca: prazo para destinar o Imposto de Renda foi ampliado e agora vai até 30 de junho.
Acredite se quiser: presidente do PT, Gleisi Hoffmann, quer que o ex-juiz Sérgio Moro seja investigado.
Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia vão se encontrar: é a diplomacia falando mais alto.
Médicos dos clubes paulistas procuraram David Uip, responsável pelo Centro de Controle e Combate da Covid-19 no estado de São Paulo. Eles querem a volta do futebol. Resposta: aguardar o dia 8 de maio.
Representantes do comércio de Piracicaba entram com ação na justiça: querem a abertura das lojas.
Também pressão de empresários e comerciantes na cidade de São Paulo: objetivo é a reabertura do comércio na semana do Dia das Mães.
Prefeitura de Piracicaba anuncia o primeiro varejão drive thru domingo, dia 3, no bairro Nova América, das 6 às 12 horas.
Tensão em São Paulo: 224 óbitos em 24 horas e os hospitais chegam a 80% da sua capacidade. Mais: segundo autoridades, o pior virá em maio.
Barjas Negri quer que a Câmara de Vereadores aprove aumento de alíquota da previdência dos servidores: passaria de 11% para 14%.
Donald Trump sugere a Flórida proibir voos do Brasil.
Falas de Sérgio Moro pode chegar as mãos de Gilmar Mendes no STF.
ACIPI continua ativa no combate ao coronavírus e segue colaborando com a comunidade piracicabana doando máscara, álcool gel e cestas básicas.
Novo ministro, André Mendonça, fala em trabalho técnico na pasta da Justiça. Já a nomeação do diretor-geral da Policia Federal, Alexandre Ramagem, é contestada: oposição quer barra-la alegando desvio de finalidade.
INFORMAÇÃO
A Acipi (Associação Comercial e Industria de Piracicaba), a CDL Piracicaba (Câmara de Dirigentes Lojistas) e o Sincomércio Piracicaba (Sindicato do Comércio Varejista) ingressaram na Vara da Fazenda Pública do Estado, última segunda-feira (27), com ação declaratória, requerendo tutela de urgência, para a imediata liberação da atividade do comércio varejista no município de Piracicaba. O pedido se baseia nos direitos aplicados aos demais segmentos que estão funcionando durante a quarentena, determinados pelo governo do Estado de São Paulo, observando os mesmos cuidados durante o funcionamento. De acordo com a ação, não há recomendação técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que determine a impossibilidade de manutenção da restrição ao funcionamento dos estabelecimentos comerciais e o Ministério da Saúde orienta que as medidas devem ser tomadas, por meio de estudos técnicos, de acordo com os dados locais de casos e capacidade hospitalar, além de evidenciar os prejuízos econômicos para o comércio varejista local, que se encontra fechado para atendimento presencial desde o dia 21 de março. De acordo com levantamento da FecomercioSP, no Estado de São Paulo, podem ocorrer quedas no faturamento do varejo em nos meses de abril, maio e junho, em um cenário moderado durante a pandemia de R$ 60,3 bilhões; em uma conjuntura mais grave, de R$ 65,3 bilhões; e, em uma situação de crise mais aguda, as perdas podem chegar a R$ 70,2 bilhões. Os pequenos comerciantes representam mais de 90% do setor varejista brasileiro. Levando-se em consideração uma conjuntura grave, com a queda média do faturamento nos meses de abril, maio e junho, em torno de 44 mil empresas pequenas não poderão suportar a crise e devem encerrar as atividades em 2020. Em um dos trechos da ação é citado que “considerando a situação excepcionalíssima gerada pela pandemia do COVID19, pretende-se obter um provimento jurisdicional que assegure aos substituídos das Requerentes (os representados pelas entidades), que estão com seus estabelecimentos fechados, consequentemente com suas atividades paralisadas, o mesmo tratamento legal que vem sendo dado àqueles estabelecimentos considerados essenciais, evitando, assim, o fracasso total das empresas, que culminará, sem sombra de dúvidas, com o encerramento ou falência de vários estabelecimentos. A preocupação com a saúde dos trabalhadores do comércio e da população em geral também é destaque na ação. As entidades se comprometem em cumprir uma série de medidas para amenizar o contágio, além dos cuidados já estabelecidos para os estabelecimentos essenciais como uso de máscara, de álcool em gel, distanciamento entre pessoas e limitação de clientes atendidos. Orientam, também, para que as famílias, quando saírem às compras, limitem o número de pessoas por família.
Entre as propostas adicionais estão: funcionamento em horário diferenciado, das 10h às 17h, para não sobrecarregar o transporte coletivo, realizar e investir em campanhas publicitárias de conscientização para as necessárias e devidas cautelas que devem ser tomadas, não só pelas empresas e seus funcionários, como pela população em geral; a Acipi disponibilizará seu veículo (Acipi Móvel) circulando pelas ruas da cidade com alto-falante, transmitindo mensagens de conscientização em relação ao COVID-19, além de as entidades promoverem e participarem (o que já vem ocorrendo) de campanhas de doação de máscaras, cestas básicas, produtos de higiene para entidades assistenciais e população.
Para o presidente da Acipi, Luiz Carlos Furtuoso, a ação demonstra a preocupação das entidades que representam o comércio na cidade, diante do cenário tão complicado vivenciado neste momento. “Precisamos ter dois olhares nesse momento: social e econômico. A pandemia envolve a situação econômica das empresas e também os empregos. Temos uma grande preocupação com a saúde da população, mas também, diante deste cenário, existem impactos econômicos que serão gerados nas vidas das pessoas. Com a abertura do comércio, diminuímos aglomerações concentradas apenas nos estabelecimentos autorizados ao funcionamento, portanto, com todas as empresas abertas, conseguimos distribuir melhor os consumidores. É uma forma de oferecer mais alternativas de compras. Mesmo com a abertura total do comércio, acreditamos que o movimento não será como antes, pois muitas pessoas estão de quarentena”, destaca. Segundo o presidente da CDL, Reinaldo Pousa, essa proposta conjunta das entidades ajudará a diminuir o impacto da pandemia para centenas de pessoas que estão ficando desempregadas, sejam elas lojistas ou colaboradores. “O intuito é que a partir desta liminar, o micro/pequeno/médio lojista possa abrir de maneira gradativa, com limitações, respeitando todas as recomendações de higiene, saúde e segurança, para atender da melhor forma o cliente, e conseguindo assim, igualdade perante às grandes redes que não pararam de funcionar em nenhum momento”, finaliza. De acordo com o presidente do Sincomércio Piracicaba, Itacir Nozela, a ação pretende achar um meio termo para abrir o comércio da maneira mais segura possível e assegurar a sobrevivência desses estabelecimentos, sempre se baseando em dados e estudos técnicos para garantir o bem-estar de todos. “Queremos manter os estabelecimentos abertos e os empregos e renda que eles geram, sem deixar a saúde de lado. A abertura deve ser bem planejada e feita de forma organizada e gradativa”, explica.
OLHO NO OLHO
Sérgio Moro diz que, no momento, só pensa em descansar, para depois buscar um trabalho. Moro candidato a Presidência da República? Parte diz que ele demonstra não ter vocação para a política, enquanto outros lembram ser muito cedo para qualquer especulação, pois eleição somente em 2022. E, o partido? Ninguém mais que o ex-juiz federal tem noção ou informação sobre cada partido. Considerando tudo o que fez e combateu em nome da moralidade, não teria sentido se filiar a um grupo ficha suja, ou seja, com a imagem comprometida. Uma coisa é certa: convite não vai faltar. Pelo contrário.
PONTO FINAL
Em Brasília, deputados e senadores evitam debater possível adiamento das eleições de outubro próximo, por conta da pandemia. Também o ministro Luís Roberto Barroso prefere nada comentar, justificando que antes quer assumir a presidência do Superior Tribunal Eleitoral, o que acontecerá em maio. Na verdade, todos querem dar tempo ao tempo, pois o fim da crise sanitária continua sendo total incógnita. Por enquanto, segue o atual calendário eleitoral, sem qualquer alteração. Mas, conforme acontecer a aproximação das convenções partidárias, a preocupação aumentará. A princípio, a ideia é esperar pela posse do ministro Barroso, para que juntamente com o Congresso Nacional, uma definição seja debatida. O que se sabe, é que todos querem sua realização este ano para não inviabilizar a posse dos eleitos em 1 de janeiro de 2021, evitando prejuízo para as atuais regras determinadas pela Constituição. Por enquanto, duas ideias são consideradas possíveis, caso inviabilize-se outubro: dias 15 e 29 de novembro ou 6 e 20 de dezembro.
VOLTO AMANHÃ.
ATÉ LÁ.
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