BOM DIA.
Para muitos, ou para todos, 2020 está perdido. Um ano, embora ainda na sua metade, definitivamente marcado pelo medo, dor e prejuízo. Feriados acabaram neste semestre e eles não fizeram qualquer diferença. A doença manteve todos (ou a maioria) dentro de casa. Na esperança que a Covid-19 inicie sua retirada a partir de julho, pode se perguntar: como estará a saúde pública nos meses seguintes? Será possível planejar alguma coisa para o feriado de 78 de setembro quando do próximo e sempre aguardado final de semana prolongado? Planejar com segurança, sem risco? A princípio, impossível. Se semanas atrás, assustados, perguntávamos o que estava acontecendo com a vida, agora queremos saber sobre o nosso futuro, nossa rotina, os encontros, compromissos sociais, o futebol e divertimentos ou lazer em geral. Como estará o planeta no próximo natal? Correremos mais riscos? Se sempre dissemos que a vida é bonita por conta da liberdade e prezares, como se apresentará daqui para frente? Um bom dia para você.
O QUE
ELES DIZEM
“Pensando na recuperação da economia, do crescimento e emprego, não vejo saída sem um aumento temporário da carga tributária. Talvez, seja possível pensar na elevação de impostos incidentes sobre renda e patrimônio”.
Maílson da Nobrega (Consultor, administrador e ex-ministro da Fazenda).
OLHO
NO OLHO
Pode prestar atenção: a todo instante, os considerados poderes estão buscando confronto. Um cutuca o outro insistentemente, e ao mesmo tempo falam em trégua. Como? De que jeito? O pior, é que a imprensa, hoje, boa parte parcial, não fica de fora ou alheia e se envolve. Com esse clima, nesse ritmo, como esperar pela paz, um país governável, interessado em enfrentar a pandemia e mirar a recuperação e crescimento da sua economia? Também não faltam palpites por parte de quem já esteve no poder e lá não agradando, sofreu impeachment ou acabou sendo condenado. Como confiar em dias melhores? Por incrível que pareça, dá mais sensação de dias piores.
FOTO
DO DIA
Novo decreto, outra vez altera a rotina do comércio piracicabano em época de pandemia. A abertura, que antes era às 9 horas, mudou para às 13 e a partir de hoje (segunda, dia 15), passa para às 12 horas, fechando às 16 horas. A explicação é evitar coincidência com o encerramento das atividades na indústria. Nada muda com respeito ao Shopping Piracicaba: atendimento das 16 às 20 horas. A preocupação, na verdade, é uma só: evitar aglomeração nas fruas, nas lojas e no transporte público.
PERGUNTAR
NÃO OFENDE
É POSSÍVEL CONSIDERAR QUE O ANO ESCOLAR DE 2020 ESTÁ COMPROMETIDO OU ATÉ MESMO PERDIDO?
PONTO FINAL
Como será a volta? Como se dará (e quando?) o reencontro com a normalidade? O otimista diz que um dia, tudo voltará a ser como antes. O pessimista garante que jamais a vida será como antes. Sobram polêmicas, dúvidas e incertezas. Para o brasileiro de negócios, independente do segmento, ao responder qualquer pergunta, as respostas são as mesmas: planejar com extremo cuidado e ouvir as autoridades médicas. O pior, é que muitas dessas autoridades, também se mostram confusas. Então, uma das saídas, é observar o que lá fora, os europeus estão fazendo ou vão fazer para a retomada. As maiores dificuldades se apresentam para restaurantes, eventos públicos como cinema e teatro, competições esportivas como o futebol, e naturalmente o ensino, ou seja, as escolas. Porém tudo tira o sono: praia, parque, academia, salão de beleza, transporte aéreo, o momento da entrada num hotel e outras coisas mais. Como ficará o self-service? E, o cafezinho em qualquer sala de espera, ou mesmo jornais e revistas a disposição dos clientes? A acomodação segura no barzinho e o serviço de atendimento? Com certeza, a readaptação será complexa. Para todos, no entanto, principalmente para o pai, a mãe ou responsáveis, desafiadora será a volta das crianças as aulas. É visível o desconforto ou receio por parte de todos.
VOLTO AMANHÃ.
ATÉ LÁ.