XV enfrenta o Marília esta tarde em Piracicaba e precisa reverter. Pode conseguir com muita garra

(Leia no PONTO FINAL).

BOM DIA.

O motivo seja Covid ou não, a verdade é que vivemos momentos difíceis. Nossa geração está se despedindo. É raro o dia em que não temos notícia triste. Nosso amigo Zinsly também se despediu e, por esse Brasil afora, entre outros, nos deixaram o mestre Orlando Duarte e Paulo Cesar, da banda Roupa Nova. Dias atrás, o técnico Marcelo Veiga. Cronista esportivo, santista de uma época de ouro do rádio, Orlando Duarte, elegante, educado e inteligente, acompanhou dezenas de Copas do Mundo e escreveu mais de trinta livros. Paulinho, era vocalista do estupendo Roupa Nova que surgiu em 1980, com mais de 20 milhões de discos, e 52 jingles consagrados. Quem não curtiu Roupa Nova? Temos dito que dá medo de esperar pelo dia seguinte, pois tudo está muito doido e difícil. Virou uma triste rotina e a pandemia deixa todos preocupados. Não dá para entender gente andando pelas ruas ainda sem máscara. Um bom dia para você.

O QUE
ELES DIZEM

Foto: reprodução

“EM SE TRATANDO DO SÃO PAULO, NÃO É CONVITE E SIM UMA CONVOCAÇÃO. DEIXO A TELEVISÃO PARA FAZER AQUILO QUE GOSTO”.

Muricy Ramalho (Pediu demissão no SporTV para ser Coordenador de Futebol no São Paulo Futebol Clube).

OLHO NO OLHO

Eleito prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes/DEM, assumirá dia 1 de Janeiro o comando de uma cidade falida. Em todos os sentidos. Acredite: um buraco (déficit) de 10 bilhões de reais. Amigo pessoal do ex-presidente condenado Lula, próximo de Rodrigo Maia/DEM, agora tenta aproximação com a família Bolsonaro, em particular com o Presidente da República. Sabe que a única maneira de tentar salvar seu mandato, é recebendo ajuda do Palácio do Planalto. Uma missão constrangedora. Eduardo Paes, eleito por falta de opção por parte dos cariocas, sabe que sua missão é impossível sem o apoio de Brasília.

INFORMAÇÃO

Nas livrarias, uma obra diferenciada e leitura curiosa. O autor de “Por trás das Palavras”, Cezar Motta, conta em 192 páginas (editora Máquina de Livros), a história bonita e complexa do Dicionário Aurélio, um fenômeno de vendas a partir de 1975. O autor procura reconstituir uma história desde a sua criação e fala do amigo pessoal de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, que foi atrás de recursos para fundar uma empresa e evitar o fim do sonho e obra de Aurélio. Joaquim Campello, aluno de Aurélio na Fundação Getúlio Vargas em 1950, trabalharam juntos durante longa data, mas, um dia, eles se desentenderam, a parceria acabou e o caso foi parar na justiça, terminando cinco anos atrás com derrota de Campello, que ainda vivo, hoje com 89 anos, não poupa adjetivos pesados ao se referir ao antigo amigo, culpando a mulher de Aurélio, Marina Baird, por tudo. Ela que faleceu em 2015, cuidava de todos os assuntos de Aurélio. O livro custa 49 reais.  

PONTO FINAL

O XV volta a campo esta tarde, 15 horas desta quarta-feira (16), para novamente enfrentar o Marília, ainda sonhando com uma vaga na final da Copa Paulista. A missão é indigesta: bater o adversário por uma diferença de três gols ou fazer pelo menos dois gols a mais, provocando cobrança de pênaltis. Missão possível quando se tem poderio técnico e tático, justamente dois detalhes que faltam ao time piracicabano. Jogando mal, preparo físico insatisfatório, qualidade técnica limitadíssima, conjunto desentrosado, apenas uma inesperada superação poderá salvar o glorioso XV. Alguns jogadores afastados devem voltar podendo facilitar um pouco a tarefa do técnico Moisés Egert. Se na primeira fase da competição o XV jogou relativamente bem, mais graças a ruindade dos adversários, agora, no mata-mata, onde as dificuldades aumentam (um pouquinho), o nosso alvinegro não consegue se impor. Em Marília, domingo (13) último, foi presa fácil. Como no futebol tudo é possível, o time entra em campo hoje (16), às 15 horas, no barão da Serra Negra”, com esperança de reverter a situação. A torcida até acredita, porém, o time quinzista terá que fazer o que não conseguiu até agora: mostrar um bom futebol, além de muita garra ou indispensável vontade. Não custa acreditar.

VOLTO AMANHÃ.

ATÉ LÁ.

Compartilhe este post:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.